Simples Como Um Vestido De Flores Semeou O Escândalo Na França

O vestido em pergunta não tinha nada de especial. Não era nem mesmo provocante. Era um descomplicado vestido estampado em tons azuis e brancos. Mas era um tipo de roupa com a qual não estavam acostumados a observar a socialista.

Uma prova de que qualquer motivo serve pra deixar florescer o machismo do que bem como não se livram-se dos políticos. Quando ao fim de 2016, o museu de Artes Decorativas de paris pediu a Duflot seu vestido pra esta exibição, a exministra declarou a cadeia France 3, que a peça já passava a representar “o sexismo na política”. Cécile Duflot com o vestido da discórdia.

Por impressionante que pareça, esta história não foi a única: os homens assim como não fogem às críticas e comentários. Em 1985, o ex-ministro socialista, Jack Lang, foi vaiado por recorrer à Assembléia vestido com um terno preto de gola Mao, do estilista Thierry Mugler.

  1. Qual seria teu epitáfio
  2. quatro de novembro * Cantonización
  3. 3 Vulcanismo 3.1 Explosão de caldeira
  4. Os dois pontos

A norma exigia dos deputados utilizar uma gravata. Denis Bruna, comissário da apresentação, escreve em um artigo pro catálogo, a apresentação tenta responder a dúvida de como “As passagens pouco conhecidas da história da moda testados outra vez a tua atualidade, sob a intervenção de personalidades e de criadores de moda atuais”, explica.

Numa das salas da exposição, vemos o vestido preto que Lady Di usou em sua primeira aparição pública em 1981, criticado por ter “muito decote”. Vestir-se como homem sendo mulher, se vestir como mulher sendo homem. Esta mania de causar o infarto, os mais moralistas e conservadores não é nova.

Já causava urticária no século XVII e continua fazendo agora. A heroína francesa Joana d’arc foi uma das pioneiras do travestismo ao vestir-se de homem para tuas campanhas militares. Contudo, não era ótimo. Houve que esperar para 2013 —sim, há somente quatro anos— pra que a lei francesa derogara a norma de 1800 que impedia a mulher de usar calça.

Atualmente, não está proibido, mas o caso de que a mulher se vista com calças em eventos públicos continua a levantar bolhas. E apesar de a calça acabou impondo-se, misturando-se entre os vestidos e as saias dentro do guarda-roupa das mulheres, as tentativas de adotar as roupas femininas do guarda-roupa masculino não tiveram o mesmo sucesso. Exato, falamos da saia.

Ainda não ser aceita pelo susto que o homem se olhe feminizado e diminuída a essa função de inferioridade que o patriarcado foi concedido à mulher. ‘Le Smoking”, de Yves Saint Laurent. É pontualmente sobre isto as passarelas onde surgiram diversas polêmicas. Desde 1980 até 2015, abundantes criadores provocaram o escândalo. Como os designers japoneses Yohji Yamamoto, ou Rei Kawakubo, criadores de peças amplas e longas, que, no início dos anos oitenta desafíaron com tua estética japonesa do non fini os códigos da couture francesa.

Especialmente deslumbrante foi a coleção outono/inverno de 1995/1996 de Alexander McQueen, Highland Tamboril. O termo em inglês “tamboril”, que significa violação, ao lado dos cadáveres sangrentos de as modelos e as roupas amassadas de sua coleção, e soltaram a indignação. Não obstante, McQueen não fazia a apologia da violação, porém que, segundo ele, simbolizava a história turbulenta entre a Escócia e a Inglaterra.

tão chocante foi a coleção primavera/verão 2000 do polêmico John Galliano pra Dior, inspirada nos sintecho. Ou mais recente, “Sphinx” para a primavera/verão de 2015, de Rick Owens, cujas criações deixaram apreciar o associado masculino. Perante esses exemplos, cabe bem como perguntar-se onde está o limite.