Mais Do Que Um Beijo

As corretoras russa Ksenia Rizhova e Yulia Gúshchina negam que os dois beijos na boca que se deram pra comemorar o ouro no 4×400 feminino do recente Mundial de Atletismo fosse um movimento reivindicativo. Desde o ano de 2005, o conhecido ativista Nikolai Alexéyev tenta organizar marchas do orgulho gay em Moscou.

nos últimos anos têm se unido a esta cena “ativistas ortodoxos” que enfrentam os ativistas gays, multiplicando por 2 o serviço da polícia. O terror do poder a todo tipo de manifestação, unido a uma população que, maioritariamente, desconsiderar os homossexuais tinha deixado esse foco em um segundo plano para a opinião pública russa. A homossexualidade deixou de ser crime na Rússia em 1993, contudo a homofobia continua a ser muito alta.

A aprovação da lei no Parlamento em junho passado, e a posterior sanção do presidente russo, Vladimir Putin, fizeram saltar os alarmes, não apenas na comunidade gay internacional, no entanto também pela rússia. A deputada nacional Yelena Mizúlina assustou de fato a comunidade gay russa quando falou que não se pode tirar a guarda das criancinhas para casais do mesmo sexo. As oenegés reagiram, descrevendo que a localização da deputada é pura “esquizofrenia”. Uma segunda lei discrimina casais homossexuais porque não lhes permite adoptar. As palavras da ativista Alexandra tornaram-se realidade, um mês depois.

Ela adquiria principalmente por teu dote: recebia a metade de uma parte da herança masculina, fora de melhoria (casa familiar e instrumentos agrícolas). Era livre de dispor dos seus bens: nem sequer teu marido, nem os seus filhos tinham direito de hipotecarlos. Em caso de divórcio ou viuvez, da dote lhe pertencia e podia usá-lo para casar-se de novo. Em vez disso, parece direito que a mulher não era ela mesma os seus bens. Assim, em caso de divórcio, o marido conservava a metade dos rendimentos da dote, mesmo se era por sua culpa.

A filha herdeira (quer dizer, órfã e sem irmãos), a patrôïôkos (do grego τὰ πατρῷα, tà patrỗia, “o bem dos pais”), tinha o certo de negar o que deveria normalmente esposarle, quer dizer, o parente mais próximo. Na ausência de um parente próximo, ou em caso de recusa nesse último, a patroiokos era livre pra se casar com quem quisesse (ou pudesse). Atenas é a principal fonte de informação sobre as mulheres pela Grécia.

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É árduo saber em que ponto as características atenienses podem ser aplicadas a outras cidades gregas. A mulher ateniense era uma eterna criancinha, que não possuía nem sequer direitos jurídicos ou políticos. Toda a sua existência, deveria permanecer perante a autoridade de um tutor (grego κύριος, kúrios): primeiro o pai, depois o marido, teu filho, se era viúva ou o teu mais próximo parente. A sua existência não tem sentido, mais do que para o casamento, que acontece geralmente entre os 15 e 18 anos de idade.

Era um feito privado, um contrato celebrado entre duas famílias. Curiosamente, o grego não tem uma expressão específica para escolher o casamento. Fala-Se do grego ἐγγύη, engúê, literalmente, a garantia, a caução: é o feito pelo qual o chefe da família dava a tua filha a outro homem.

A cidade não era testemunha nem ao menos registra em um ato qualquer, este evento pra impor à mulher o estatuto de casal. Desta maneira, há que juntar a coabitação. Muitas vezes, a esta segue-se o engué. Não obstante, ocorre que o engué tinha recinto quando a criança ainda era menina. A coabitação não ocorre senão mais tarde.

De forma geral, a jovem não tinha nem ao menos uma frase a contar no teu futuro casamento. Com a sua própria pessoa, a jovem casada, contribuiu também o teu dote a sua nova família. Consistia normalmente de dinheiro. O dote não era propriedade do marido: quando a mulher morria sem filhos, ou no caso de divórcio por mútuo consentimento, o dote tem que ser restituído.